CHAMADA!

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Nota do Comando de Greve dos Professores da FFP


À COMUNIDADE DA FFP

                Em uma das mais importantes assembleias da história da ASDUERJ, nós professores e professoras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, deflagramos greve docente, a partir do dia 11 de junho de 2012.
                Na assembleia do dia 05 de junho de 2012, com a participação de aproximadamente trezentos docentes e de expressiva presença e forte apoio dos estudantes, debatemos de forma intensa e democrática a defesa da Dedicação Exclusiva (DE), da recomposição e reajuste imediato dos nossos salários, contra a precarização do trabalho dos docentes efetivos e contratados. Denunciamos, mais uma vez, a política de financiamento do governo estadual que, sem aplicar os 6% previstos na Constituição Estadual para as universidades do estado, vem submetendo a comunidade da UERJ às condições de trabalho indignas.
                Debatemos, também, a agressão aos direitos do conjunto de servidores públicos, por parte do governo estadual, quando o governador Cabral, indiferente às lutas dos professores da UERJ e demais setores do serviço público estadual, encaminha ao Supremo Tribunal Federal uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra os triênios garantidos pela Constituição Estadual.
                Portanto, esta greve tem história. Há onze anos não temos aumento real dos nossos salários, acumulando perdas salariais que chegam a 60% ao longo dos últimos 11 anos. A ofensiva do governo Cabral, inicialmente, se agrava quando o regime de Dedicação Exclusiva (DE), aprovado por Lei em 2008, foi “engavetado” na Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão que, sistematicamente, tem criado obstáculos ao envio à ALERJ. Assim, continuamos a ser a única grande Universidade Pública brasileira sem o regime de Dedicação Exclusiva.
                Nesta conjuntura em que o descaso com a educação pública atinge a toda comunidade da UERJ, professores, servidores e estudantes, em que chegamos ao limite da precarização das condições de trabalho e estudo, sobretudo na Faculdade de Formação de Professores, não restou alternativa de luta, a não ser a greve!
                Com o apoio da comunidade acadêmica, especialmente dos estudantes, convidamos todos a ocupar a FFP com atividades de mobilização em defesa de uma Universidade Pública, Gratuita, Democrática e Digna!

Comando de Greve Docente da FFP/UERJ
São Gonçalo, 06 de junho de 2012.

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